A Informática é uma área de Investigação e Desenvolvimento consolidada em Portugal, suportada numa rede de centros de investigação reconhecidos internacionalmente e na oferta de cursos de licenciatura e pós-graduação por praticamente todas as instituições portuguesas de ensino superior. É igualmente uma área na qual várias empresas nacionais apresentam resultados de I&D de relevância internacional.
Reunindo a comunidade nacional, o INForum é um local privilegiado para a divulgação, discussão e reconhecimento de trabalhos científicos e e inovação e avanços tecnológicos em Informática. O INForum oferece assim um palco especializado e único a nível nacional para promover, por um lado, o intercâmbio de conhecimento e experiência entre a academia e a indústria e, por outro lado, a estreia de jovens investigadores que procuram a divulgação, a crítica construtiva e o encorajamento do seu trabalho. Assim, o INForum é um evento nacional de partilha e de fortalecimento do espírito de comunidade na área de Informática.
A edição de 2025, o 16º INForum, decorrerá na Universidade de Évora. Contamos com a presença de todos!
Nesta 16ª edição do INForum serão aceites quatro tipos de submissões para as sessões temáticas:
Artigos e comunicações serão apresentados oralmente durante as sessões, tendo as comunicações um tempo de apresentação mais curto do que os artigos. Todos os artigos e comunicações aceites terão também direito a espaço de exposição para afixação de póster e/ou demonstração de ferramentas, condicionado a eventuais limitações de espaço
Os artigos e as comunicações deverão ser submetidos no formato Springer LNCS, estando os artigos limitados a 12 páginas (excluindo referências). As comunicações têm um tamanho recomendado de 4 páginas, podendo ir até um limite de 12 páginas. As propostas de pósteres e de demonstrações devem ser realizadas no mesmo formato, com um máximo de 2 páginas
Nas atas para efeitos de arquivo constarão os artigos e as comunicações (sendo que os autores podem optar, após a submissão ser aceite, pela publicação integral com respetivamente 12 e 4 páginas, ou apenas sob a forma de sumário de 2 páginas). Também serão incluídos os sumários de pósteres e demonstrações. Assim, todas as submissões aceites no INFORUM 2025, independentemente da sua presença, formato e dimensão nas atas, serão listadas no programa final, tendo um documento oficial associado a essa contribuição.
Cada tópico deverá selecionar o melhor artigo de estudante seguindo um processo liderado pela sua CPT, com apoio da Presidência da CP. Cada artigo indicado por cada tópico receberá um prémio. Uma comissão independente atribuirá o prémio de melhor artigo do INForum a um estudante de entre os artigos vencedores de cada tópico. A Presidência da CP e o Presidente da Comissão Organizadora integrarão a comissão para atribuição do prémio de melhor póster de estudante (além de eventuais menções honrosas).
Todas as submissões devem ser efetuadas através do sistema Easychair, correspondente ao seu tópico, disponível no endereço: https://easychair.org/conferences/?conf=inforum2025.
A Bioinformática é uma área de pesquisa interdisciplinar em rápido crescimento, originada dos avanços da Biologia Molecular, especialmente a partir de projetos de sequenciamento genómico em larga escala, como o Projeto Genoma Humano. Atualmente, seu papel vai muito além da Biologia Molecular, sendo fundamental em pesquisas biomédicas e clínicas. Destaca-se, por exemplo, no desenvolvimento de métodos para diagnóstico precoce, na compreensão de doenças complexas e progressivas, na avaliação da eficácia de fármacos, e na melhoria genética de organismos de interesse económico.
Com o avanço de tecnologias experimentais de alto rendimento e a proliferação de abordagens multi-ómicas, cresce exponencialmente o volume, a variedade e a complexidade dos dados biomédicos disponíveis. Este cenário requer soluções computacionais inovadoras e escaláveis para integrar, analisar e interpretar essas informações de forma eficaz.
A construção dessas soluções envolve grandes desafios científicos e tecnológicos em áreas como Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Sistemas de Informação, Processamento de Sinais e Imagens, Estatística, Otimização, Privacidade e Segurança, entre outras, consolidando a Bioinformática como um campo central na interface entre a Computação e as Ciências da Vida.
Convidamos a submissão de trabalhos originais que abordem métodos, aplicações e desafios da Bioinformática, em todas as suas vertentes.
O SOFT-PT (Ciência e Engenharia de Software) é um encontro de investigadores académicos e industriais que trabalham em temas relacionados com a ciência e engenharia de software, unindo a teoria à prática através de princípios, metodologias, sistemas e ferramentas. O SOFT-PT, que teve já 15 edições no Inforum, estabeleceu-se como um ponto de encontro privilegiado para os especialistas nacionais com interesse nesta área.
As contribuições esperadas são trabalhos originais em todos os tópicos relacionados com o software, nomeadamente (mas não apenas) trabalhos que se enquadrem nas seguintes áreas:
As comunidades industrial e académica têm mostrado um interesse crescente em maximizar e otimizar a utilização dos recursos computacionais através do desenvolvimento e utilização de sistemas paralelos, distribuídos e de larga escala. Assim, a motivação para uma sessão na área da Computação Paralela, Distribuída e de Larga Escala (CPDLA) advém naturalmente da importância crescente que esta área assume nos vários setores da sociedade.
A computação paralela e os sistemas distribuídos são áreas clássicas da Informática, contando com décadas de eventos e de publicações científicas. Esta área envolve um conjunto relevante e alargado de temas, como o uso de processadores gráficos para computação geral; os sistemas de bases de dados de elevado desempenho; os sistemas distribuídos de grande escala suportados por diferentes tipos de nuvens computacionais, proporcionando sinergias e colaborações entre a comunidade científica e a indústria nacional e internacional. O estudo destes temas é apoiado e patrocinado por entidades internacionais como a ACM, IEEE, USENIX e IFIP.
Esta sessão de CPDLA pretende reunir num mesmo fórum de discussão todos aqueles que em Portugal desenvolvem trabalho nesta área, seja este de índole científica, técnica, ou de transferência de tecnologia proveniente tanto da comunidade académica como do tecido empresarial. Procuramos a submissão de artigos (em português ou inglês) na área da Computação Paralela, Distribuída e de Larga Escala no seu sentido lato, sendo ilustrada, de forma não exaustiva, pela lista de tópicos de interesse desta sessão.
O atual panorama das redes de comunicações e de computadores encontra-se numa fase muito rica e prolífera. Do ponto de vista das telecomunicações, o 5G encontra-se em funcionamento em inúmeras partes do globo, suscitando o interesse não só pelos atuais clientes (em busca de inovações e melhor desempenho), mas também atraindo novos clientes, nomeadamente as verticais. Fomentando os aspetos da Indústria 4.0, o 5G introduziu aspetos de integração de mecanismos computacionais (comummente observados nas infraestruturas de computação em nuvem), conferindo a realização de procedimentos de controlo e operação de rede muito mais dinâmicos e flexíveis. Fica assim à disposição destas indústrias uma rede verdadeiramente configurável e adaptável às suas condições particulares, deixando de tecnologias e arquiteturas dedicadas e fechadas, fomentando a competitividade e melhorando os produtos.
Adicionalmente, a integração de mecanismos de computação conferiu também a possibilidade de redesenhar alguns processos de fornecimento de comunicações, desde as redes de acesso à rede “core”, virtualizando esses aspetos. Surgem assim iniciativas como o O-RAN, Open RAN, entre outras. Por outro lado, observa-se também a introdução de mecanismos de aprendizagem automática e inteligência artificial, com vista à automatização e previsão de processos de rede.
Por fim, esta vitalidade fomenta o interesse por capacitação tecnológica em diversos setores, promovendo a inovação em muitas outras áreas das comunicações, indo desde as redes submarinas, veiculares, sensores, entre muitas outras.
A track de “Comunicações e Redes de Computadores” pretende então capturar evidências, inovações, trabalhos aplicados, trabalhos em desenvolvimento, modelos, entre outras manifestações destas iniciativas, com vista à disseminação das novas tecnologias de comunicação e redes.
https://easychair.org/conferences/?conf=inforum2025
A Inteligência Artificial (IA) é hoje uma das áreas mais dinâmicas e transformadoras da Informática, com impacto significativo em múltiplos domínios da atividade humana. O desenvolvimento de algoritmos de aprendizagem automática, raciocínio e interação está a transformar setores como a saúde, indústria, finanças, agricultura, transportes, educação e administração pública. Esta evolução tem sido impulsionada pela disponibilidade de grandes volumes de dados, pelo aumento da capacidade computacional e pelo amadurecimento das técnicas de IA, incluindo redes neuronais profundas e modelos generativos.
Em Portugal, a comunidade de IA tem vindo a afirmar-se tanto no panorama académico como no tecido empresarial, com contributos relevantes a nível nacional e internacional. Esta sessão temática pretende proporcionar um espaço de partilha, discussão e colaboração entre investigadores, profissionais e estudantes que desenvolvem trabalho na área, aceitando contributos teóricos, experimentais e aplicados.
LaTeX é um sistema de preparação de documentos amplamente utilizado pela comunidade científica. Desenvolvido por Leslie Lamport como um conjunto de macros baseadas no TeX de Donald Knuth, o LaTeX é uma linguagem estilo “markup,” que permite um controlo preciso sobre a estrutura e a formatação dos documentos, especialmente no que diz respeito a elementos complexos como equações matemáticas, tabelas e bibliografias. A sua dependência de código-fonte em formato texto em vez de interfaces gráficas garante a reprodutibilidade e a consistência a longo prazo, tornando-o particularmente adequado para contextos académicos.
A comunidade científica adotou o LaTeX devido ao seu tratamento superior da notação matemática, à gestão de citações, ao suporte para documentos estruturados e à produção de ficheiros PDF com formatação profissional. Através da fácil utilização de “templates”, o LaTeX responde aos critérios de formatação exigidos por muitas universidades em todo o mundo, incluindo diversas instituições portuguesas, para teses de mestrado e de doutoramento.
A partilha de conhecimento e de boas práticas no uso do LaTeX, incluindo a resolução de problemas técnicos e o desenvolvimento de pacotes específicos para diferentes áreas científicas, permite suavizar a curva de aprendizagem para iniciantes, reduzir barreiras à sua adoção e melhorar a eficiência e a qualidade da escrita académica, em particular para documentos de complexidade elevada, como são as teses de mestrado e de doutoramento.
Convidamos a comunidade científica portuguesa a participar no encontro do TUG-PT (TeX Users Group Portugal), que terá lugar no âmbito do INForum 2025. Este evento constitui uma oportunidade valiosa para discutir avanços no uso do LaTeX, partilhar experiências práticas e explorar soluções adaptadas para os desafios comuns na preparação de documentos científicos. Investigadores, docentes, estudantes e profissionais com interesse em tipografia académica e comunicação científica encontrarão aqui um ambiente colaborativo e enriquecedor, contribuindo ativamente para o crescimento da comunidade LaTeX em Portugal.
Os avanços nos tópicos de sistemas embebidos, potenciados pelas diversas tecnologias de comunicação digitais têm vindo a dar origem a uma nova geração de sistemas, caracterizados pela sua próxima interação com o ambiente físico e os humanos – os sistemas ciber-físicos. Estes sistemas, têm frequentemente, por estas razões, requisitos extremamente exigentes em termos de confiabilidade e segurança, verificação e validação, desempenho, resposta temporal, determinismo, consumo energético, dissipação de potência, e de interligação com outros sistemas e ambientes através de sensores e atuadores. Por essa razão, as interfaces hardware-software necessitam de ser projetadas considerando a sua interdependência, nas dimensões dos sistemas embebidos, comunicações e controlo, impondo novas competências que combinam o conhecimento de hardware com o de software.
Esta geração de sistemas ciber-físicos, componente fundamental no paradigma da Indústria 4.0, são utilizados numa vasta gama de aplicações em áreas como as comunicações, a robótica, o espaço ou os veículos autónomos não tripulados. Em particular, é de salientar a cada vez maior dependência de comunicações sem fios, como da “IoT – Internet of Things”, para suportar serviços que se querem cada vez mais ubíquos, potenciando a cooperação entre diversos sistemas ciber-físicos, originando sistemas de sistemas (SoS) de maior complexidade – sistemas ciberfísicos cooperantes como formações de veículos terrestres e aéreos.
Este tipo de sistemas têm sido explorados no contexto nacional por diferentes grupos de investigação, dinamizado num leque abrangente de disciplinas ao nível do ensino pós-graduado e concretizado por um número crescente de projetos desenvolvidos por empresas nacionais (e.g. Critical Software, Deimos Engenharia, EDISOFT, EFACEC, EMPORDEF-TI, GMV Skysoft, PDM&FC, NAV Portugal EPE, Nokia, Siemens Networks, Bosch, Capgemini).
Nesta sessão em Sistemas Ciber-Físicos Confiáveis e Applicações, pretende-se manter a ligação à indústria, instituída logo na primeira edição da sessão original (SETR – Sistemas Embebidos e de Tempo Real) e que tem vindo a ser progressivamente atualizada, inclusivamente no seu âmbito, abraçando aplicações de sistemas ciber-físicos mais genéricas, tocando as áreas de IoT, robótica e Indústria 4.0.
A Segurança dos Sistemas de Computadores e das Comunicações (SSCC) em Rede assume um papel cada vez mais relevante na sociedade tecnológica atual. O número de dispositivos com capacidade de computação, recolha ou armazenamento de dados está a crescer de forma acentuada e novas formas de comunicação e serviços estão a proliferar, fornecendo funcionalidades que dantes eram impensáveis, tais como sistemas distribuídos completamente descentralizados (e.g., cripto-moedas e blockchains), sistemas computacionais baseados na nuvem, ferramentas de inteligência artificial e cidades inteligentes. A panóplia de sistemas críticos e sistemas ciber-físicos é agora muito mais diversificada e, em alguns casos, mais acessível a entidades com intenções maliciosas. Os sistemas computacionais e as suas comunicações são, assim, alvos cada vez mais apetecíveis e muitos dos incidentes documentados nos últimos anos demonstram que a segurança ainda segue atrás da evolução da tecnologia. É premente a continuação do desenvolvimento de soluções capazes de responder aos desafios crescentes levantados por novas ameaças e novos vetores de ataque, e que protejam dados, computação e comunicação. Por um lado, assumem particular destaque os domínios da segurança e confiabilidade de sistemas de computação em nuvem ou sistemas de processamento de dados críticos em grande escala, com repercussão igualmente relevante na necessidade de proteção de dados e computação em dispositivos e aplicações móveis. Por outro lado, o ciberespaço é cada vez mais considerado como o “quinto domínio de guerra”, motivando, não só a investigação e desenvolvimento de mecanismos de defesa, investigação e análise forense de ataques e crimes informáticos, mas também a produção de ferramentas para uso potencial em ciberataques, num esforço muitas vezes financiado por instituições governamentais.
A sessão SSCC pretende promover a divulgação de trabalhos de investigação científica subordinados ao tema da segurança dos sistemas de computadores e comunicações em rede, com ênfase em diferentes domínios aplicacionais com interesse industrial, judiciário, ou militar. Este fórum visa também contribuir como espaço de encontro e debate entre as várias entidades interessadas nesta área atuantes em Portugal. O debate e enriquecimento resultante da interação entre académicos e profissionais que atuam no domínio da segurança informática é um imperativo na atual sociedade, cada vez mais dependente do ciberespaço.
Encorajamos a submissão de artigos com trabalho original em tópicos relacionados com segurança de sistemas de computadores e das comunicações em rede, entre os quais os seguintes:
Nesta 16ª edição do INForum serão aceites quatro tipos de submissões para as sessões temáticas:
Artigos e comunicações serão apresentados oralmente durante as sessões, tendo as comunicações um tempo de apresentação mais curto do que os artigos. Todos os artigos e comunicações aceites terão também direito a espaço de exposição para afixação de póster e/ou demonstração de ferramentas, condicionado a eventuais limitações de espaço.
Os artigos e as comunicações deverão ser submetidos no formato Springer LNCS, estando os artigos limitados a 12 páginas (excluindo referências). As comunicações têm um tamanho recomendado de 4 páginas, podendo ir até um limite de 12 páginas. As propostas de pósteres e de demonstrações devem ser realizadas no mesmo formato, com
um máximo de 2 páginas
Nas atas para efeitos de arquivo constarão os artigos e as comunicações (sendo que os autores podem optar, após a submissão ser aceite, pela publicação integral com respetivamente 12 e 4 páginas, ou apenas sob a forma de sumário de 2 páginas). Também serão incluídos os sumários de pósteres e demonstrações. Assim, todas as submissões aceites no INFORUM 2025, independentemente da sua presença, formato e dimensão nas atas, serão listadas no programa final, tendo um documento oficial associado a essa contribuição.
Cada tópico deverá selecionar o melhor artigo de estudante seguindo um processo liderado pela sua CPT, com apoio da Presidência da Comissão de Programa (CP). Cada artigo indicado por cada tópico receberá um prémio. Uma comissão independente atribuirá o prémio de melhor artigo do INForum a um estudante de entre os artigos vencedores de cada tópico. A Presidência da CP e o Presidente da Comissão Organizadora integrarão a comissão para atribuição do prémio de melhor póster de estudante (além de eventuais menções honrosas).
Todas as submissões devem ser efetuadas através do sistema Easychair, correspondente ao seu tópico, disponível AQUI.